Prelúdio: A Provação
Os Vagabonds despertaram de seu torpor, encontrando-se em um local sombrio e úmido, onde a umidade parecia sussurrar segredos antigos pelas paredes gotejantes. A escuridão era quase palpável, e seus sentidos ainda estavam confusos pelo sono perturbado. De um lado, um túnel se estendia à frente, cheio de promessas de perigos desconhecidos. Decidiram seguir pelo túnel, onde logo encontraram raposas bioelétricas, criaturas que brilhavam com uma energia própria e que se moviam silenciosamente na escuridão. A alternativa era subir por um poço traiçoeiro, que logo provou ser fatal para um dos Vagabonds, que caiu e pereceu. Os demais seguiram adiante, os passos ecoando como um lamento.
No caminho, depararam-se com um altar de âmbar, cuja presença imponente era protegida por quatro esqueletos robóticos, uma fusão sinistra de metal e borracha envelhecida. Ali, encontraram Davi, um outro Vagabond que também despertava de sua amnésia, cego e desorientado. Conan, um dos membros do grupo, quase encontrou a morte ao ser atacado por um dos esqueletos. Com rapidez e astúcia, o grupo recuou e elaborou uma armadilha elétrica, atraindo dois dos robôs para a morte por eletrocussão e queda.
O último esqueleto permanecia imóvel, empoleirado acima do altar, segurando uma espada com uma determinação silenciosa. Zig, em um ato de coragem desesperada, laçou o esqueleto e o arremessou em um poço próximo, mas a criatura levou consigo a corda na queda.
Robert, explorando um alçapão acima da sala do altar, encontrou um antigo armorial. Entre equipamentos desgastados e quebrados, ele conseguiu recuperar duas lanças e uma pistola com três balas.
A escuridão continuava a envolver o grupo, que acabou se perdendo de Robert e Davi. Determinados a seguir em frente, improvisaram cordas com cabos e fios que encontraram pelo caminho, descendo mais um andar em direção ao local onde o robô havia caído.
No andar inferior, descobriram uma estátua e uma poça de gosma alaranjada. Zig, curioso e imprudente, provou a substância, o que o levou a atacar Elk com uma faca. Elk conseguiu se esquivar e empurrou Zig, que escorregou e caiu em um buraco, batendo nas paredes do túnel enquanto despencava até o fundo.
Elk desceu até a metade do caminho, mas não verificou se Zig estava vivo, preferindo continuar com o grupo em busca do Coletor. Na sala do Coletor, encontraram uma criatura insectoide bípede e ágil, emanando uma leve luminescência azul. Assustados, tentaram evitar o confronto, movendo-se para outro túnel, onde finalmente encontraram o Coletor. Este lhes explicou sobre o perigo dos insetos.
Em um ato de coragem, o grupo afugentou o inseto arremessando pedras e gritando. Após explorar mais um pouco, retornaram à sala do Coletor e ofereceram os dedos que Conan havia retirado de um cadáver encontrado anteriormente. O Coletor, satisfeito com a oferta, entregou-lhes mais corda, um gancho e um pé-de-cabra.
Finalmente, os Vagabonds encontraram um local com água e beberam desesperadamente. A fome também os assolava, e recuperaram o cadáver de um dos lobos bioelétricos. Com o gancho, dentes e unhas, devoraram a carne do lobo, saciando um pouco de sua necessidade.
Com o gancho, a corda e o pé-de-cabra em mãos, decidiram tentar abrir a porta do alçapão superior, em busca da luz externa que prometia liberdade e talvez, finalmente, respostas para suas perguntas e um alívio para seu sofrimento.